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Stock Car – Depois de uma novela para chegar da Argentina e ser consertado em Petrópolis, carro de Cesar ramos chega inteiro em Mogi Guaçu

A sétima posição, hoje, no treino livre que abriu a décima das doze etapas da temporada 2023 da Stock Car, no Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), encerra uma novela que começou dia 8 de outubro, em Buenos Aires, quando Cesar Ramos foi envolvido num acidente e bateu forte o Toyota número 30 da Ipiranga Racing.

O carro de Cesinha chegou à sede da equipe, em Petrópolis, somente no dia 21, após ficar retido para inspeção entre os dias 9 e 19 no posto de fronteira alfandegado de Santo Tomé, no lado argentino da fronteira com o Rio Grande do Sul (a cidade fronteiriça brasileira é São Borja).

Segundo o mecânico chefe da Ipiranga Racing, o engenheiro Francisco Carvalho, o Chiquinho, se o trabalho fosse feito em ritmo normal, demoraria pelo menos dez dias. Mas a equipe tinha apenas quatro para refazer o carro, que embarcou quarta-feira, dia 25, para Mogi Guaçu, e para isso os mecânicos trabalharam mais de doze horas por dia. Na pista, o carro mostrou que está perfeitamente alinhado, apesar do pouco tempo de trabalho. Thiago Camilo testou um acerto diferente no Toyota número 16 da Ipiranga Racing, não usou pneus novos e ficou em 24º.

Cesar Ramos

A saga de Carlinhos

Se a novela da chegada do carro para conserto começou dia 9 de outubro para o resto da equipe, para o motorista da carreta da Ipiranga, Antônio Carlos do Valle Sá, o Carinhos, ela começou muito antes. Carlinhos saiu de Petrópolis para a etapa do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), no dia 11 de setembro. Depois da etapa, não haveria tempo hábil para dirigir 1628km de volta até Petrópolis e de lá partir para os 2.712km que separam a sede da Ipiranga Racing do autódromo Oscar e Juan Galvéz, principalmente porque caminhões que levam os carros costumavam ficar parados uma semana no posto aduaneiro. Desta vez ficaram apenas dois dias para entrar na Argentina, porque alguns dias depois da etapa do Velopark a carreta foi para o porto seco de Novo Hamburgo, onde o tudo que estava dentro foi listado e as carretas lacradas pela Receita Federal.  Na volta, não estavam lacradas, e seria natural que houvesse uma inspeção, mas segundo Carlinhos essa inspeção durou menos de meia hora, o problema foram os dez dias parado até que ela acontecesse.  Foram mais de 40 dias longe de casa, e na reta final dez noites dormidas na carreta dentro do posto alfandegário, numa espera angustiante.  Quatro noites em casa e já pegou a estrada novamente. “O pessoal na Argentina poderia ter agilizado um pouco mais a vistoria, mas vida que segue”, resume o piloto da carreta, com o sorriso que sempre o acompanha.

Fonte: AK Press.

Foto: Hyset

Alex Sandro

Sou Alex, entusiasta e apaixonado pela velocidade. Por esse motivo compartilho com vocês minha paixão, apresentando com nossos parceiros matérias, fotos e eventos relacionados ao mundo da velocidade. Espero que gostem. Buscamos sempre trazer a melhor noticia e imagem para vocês. Agradeço a todos que caminham conosco desde o início e a você, que está chegando agora também, e se puderem compartilhar, poderemos alcançar mais pessoas apaixonadas como nós. Obrigado Tudo sem fins lucratidos, movido pela paixao!!! 'Tudo posso naquele que me fortalece'

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