Endurance – Stuttgart Motorsport consegue mais um pódio nas 3 Horas de Tarumã

Mesmo com uma parada extra para trocar um pneu furado, Porsche 911 GT3 R pilotado por Ricardo Mauricio/Miguel Paludo termina em quarto lugar na classificação geral e terceiro na GT3 na terceira etapa do Endurance Brasil.

Alex Sandrojulho 21, 2018

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Um pit stop não programado para trocar um pneu furado tirou da equipe Stuttgart Motorsport a chance de conseguir um resultado melhor que o terceiro lugar na categoria GT3 e o quarto na classificação geral nas 3 Horas de Tarumã, terceira etapa do Endurance Brasil. A parada fez o Porsche 911 GT3 R pilotado por Ricardo Mauricio e Miguel Paludo perder uma posição na corrida vencida pelo trio Carlos Kray/David Muffato/Júlio Campos, com um protótipo AJR-Chevrolet da categoria P1. A vitória na GT3 ficou para Xandy Negrão/Xandinho Negrão, com um Mercedes-AMG.

Faltavam apenas 20 minutos para o final da corrida quando Mauricio levou o Porsche 911 GT3 R para os boxes para substituir o pneu dianteiro direito ─ o mais exigido no traçado de Tarumã, uma pista de alta velocidade e com muitas curvas para a esquerda. “Acho que daria para terminar em segundo na GT3. No momento da parada, estávamos 25 segundos à frente do Lamborghini [pilotado por Chico Longo/Daniel Serra]. Mesmo que eles descontaseem um segundo por volta, não haveria tempo suficiente para nos ultrapassar em condições normais”, lamentou o piloto, campeão do Endurance Brasil em 2017 em dupla com Marcel Visconde. Mauricio lembrou que na etapa final da temporada passada, também realizada em Tarumã, aconteceu o mesmo problema: furo no pneu dianteiro direito. “Vamos analisar se há alguma razão específica para isso acontecer, já que a última etapa desta temporada também vai acontecer em Tarumã”, explica.

Miguel Paludo, que correu nesta prova substituindo Marcel Visconde (ausente por motivo de viagem previamente agendada), agradeceu ao titular da Stuttgart Motorsport pela oportunidade de correr em Tarumã com o Porsche 911 GT3 R. “Foi muito especial poder guiar um carro como esse na pista onde comecei minha carreira. Logo no primeiro dia, reencontrei muitas pessoas. Passou um filme pela minha cabeça”, conta. Sobre a corrida, Paludo afirmou: “Aprendi muito sobre a dinâmica das provas do Endurance Brasil. São várias categorias diferentes correndo juntas e isso provoca muito tráfego. Além disso, os carros GT perdem muita pressão aerodinâmica quando estão no vácuo dos protótipos e é preciso saber lidar com isso para evitar incidentes”, analisa o piloto, responsável pelo primeiro e terceiro turnos da prova. “Nossos objetivos eram terminar a corrida com o carro inteiro e conseguir um bom resultado, e conseguimos as duas coisas. Foi um trabalho sensacional”, concluiu.